Minas 300 anos, por chef Rosilene Campolina

Professora Rosilene Campolina abraça a culinária mineira e faz a sua homenagem aos 300 anos de Minas Gerais

A importância da gastronomia na identidade do mineiro é muito relevante porque é seu cartão de visitas! Nossa cozinha é uma janela para o mundo. Quando se pensa em Minas, o que vem à cabeça é logo a comida, o tropeiro, o tutu com linguiça e torresmos, a cachaça, o café, o fogão a lenha, o frango com quiabo, o queijo, a goiabada, o pão de queijo e as deliciosas quitandas. Essa identidade gastronômica de Minas tem muito a ver com a hospitalidade que dialoga com a alma mineira. Gostamos de receber as pessoas e nossa “sala de estar é a cozinha”, e não é por acaso o maior cômodo da casa, como manda a tradição. Como dizia Guimarães Rosa, “Minas são muitas” e o mais fantástico é redescobrir cada uma delas que até hoje guardam tesouros inexplorados e inexploráveis!

O prato que mais representa Minas é o “Tropeiro”. “Por trás desse prato se conta a história do nascimento de Minas e da comida dos mineiros e tropeiros, trabalhadores e bandeirantes que viajavam pelo nosso estado em busca de territórios e riquezas onde ficavam suas bandeiras. Além disso, o prato une as três principais matrizes formadoras da nossa cozinha: a indígena, pela utilização da farinha; a africana, pelo mistura dos grãos do feijão; e a portuguesa, pelas carnes de porco que guarnecem essa deliciosa iguaria!”

FONTE: https://territoriosgastronomicos.uai.com.br/2020/12/03/minas-300-anos-por-chef-rosilene-campolina/